Quanto demora um segundo a passar se estás na fila de algo a esperar?
E quanto um segundo pode durar se estamos ao lado que quem podemos amar?
Para o tempo, tudo não assa de um referencial.
O dia, para duas pessoas, nunca se passa de forma igual.
Sempre ouvimos que o tempo não devemos desperdiçar.
Mas como cumprir essa prerrogativa se o tempo desperdiçado é aquele que um dia iremos valorizar?
O tempo cura, o tempo ensina, o tempo traz mágoas e também nostalgia.
Vilão ou mocinho, você que determinará.
Passando rápido ou depressa, depende da forma que você utilizará.
domingo, 9 de junho de 2013
Peculiaridades do tempo
sexta-feira, 16 de março de 2012
Escuro, o vilão da ausência
O ar do escuro nunca foi mais rarefeito, o sorriso no escuro
nunca se tornou perfeito. Em que vias transitam os preconceitos que julgam o
escuro como defeito? Ausência de luz, excesso de cor, densidade exacerbada, um
lugar sem valor.
Por que a escuridão nos torna tão vulneráveis e aptos a julgar? Restringir os sentimentos à visão é tentar satisfazer aquilo que somente nos encantam os olhos.
Por que a escuridão nos torna tão vulneráveis e aptos a julgar? Restringir os sentimentos à visão é tentar satisfazer aquilo que somente nos encantam os olhos.
Tentar sentir não é um fardo e não enxergar nunca foi
penitência. O escuro desperta sentidos que nunca antes sabíamos existir.
terça-feira, 13 de março de 2012
O herói no poço
Não vou me ater a versos claros, de
cara limpa se agrega mais dor. Pois aquele que por trás de uma sombra se
esconde, não acumula para si o rancor. Onde outrora era herói, se faz de
vilão, pois o agrado que era a sua voz, devido a uma discordância se tornou
um mau bordão.
Personalidade dúbia, a das
pessoas. Uma hora, aqueles que contigo juntos caminham, por um interesse
egoísta irão te abandonar. Mas o abandono não basta, é necessário difamar,
maldizer e um estigma pregar. De um lado, alguns irão se
sobressair. E o herói, no seu humilde poço, cair.
terça-feira, 6 de março de 2012
Arquitetando Sonhos
Uma construção sem tijolo e sem cimento, uma obra monumental
sem arquiteto e planejamento.
Criativa, porém inesperada e surpreendentemente
desprogramada.
Encanta e assusta, constrói na mesma velocidade que permuta.
Variável permanentemente inconstante, que nunca se satisfaz
e sempre vê o ideal distante.
Por hora se torna a felicidade de muitos, que ao acordarem
verão todo o investimento de horas caírem por terra quando são subitamente
trazidos de volta ao mundo real.
domingo, 4 de março de 2012
A teoria das vogais
As palavras não terão mais sentido
O som antes belo, se tornará inaudível
A importância de poucas num universo de muitas
Uma minoria que sofre, mas ao mesmo tempo reluta
Deveríamos então ser como as vogais: mesmo em minoria, conseguem dar a tudo um sentido.
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